Olá pessoas...
Hoje eu trago para vocês mais uma TAG (mas Nanninha, essas TAG's nunca vão acabar?! Calma, vão sim!! rsrs) que é o Papo de Meninos, afinal os meninos também tem seu lugar nesse mundo randômico, não é mesmo?!
Como vocês viram no título o assunto é RPG. Mas o assunto não vai ser explicando o que é RPG, seus sistemas e tal (sim, eu já joguei RPG e adoro!) mas sim uma crítica ao que está acontecendo... O texto é de um dos meus BFF's que eu amo demais... Bem, vamos ao texto!
Manifesto ou “O que aconteceu com o RPG Brasileiro no SL?”
“Mais uma land abandonada hoje, todos já sabem”
“ Desculpe, se quer jogar, compre”
“Aqui não temos RP, só combate”
Malditos RPGistas, são todos iguais.
Você com sua mente pequena e fome de derrotar os outros, jamais olhou pelos olhos de um rpgista. Você nunca se perguntou o que nos motiva? O que nos incentiva? O que nos move?
Eu sou um RPGista, bem vindo ao meu mundo. Meu mundo começou na escola, eu lia mais do que todos os outros da minha idade. Apenas correr, gritar e pular, me chateavam
Malditos Moleques, são todos iguais!
Do Ensino fundamental a Faculdade, ouvi quinhentas vezes “De onde você copiou isso? De qual livro ou filme?” “Não Professor, eu não copiei, eu escrevi, inventei...
Maldito Garoto, provavelmente colou, são todos iguais.
Eu fiz uma descoberta hoje, conheci um livro de RPG. Espere, isso é legal. Parece que o autor tem a imaginação tão fértil quanto a minha. Isso pode ser meu instrumento. Consigo liberar minha mente. Se há um erro no sistema, não é porque ele não gosta de mim, me ache estranho ou anti-social, é porque eu errei, não usei meu raciocínio para fazer os testes certos.
Malditos RPGistas, são todos iguais.
Então aconteceu, uma porta se abriu para um outro mundo. De elfos e gigantes até Vampiros e Lobisomens, como heroína na veia de um viciado, minha imaginação se liberta. Se solta de onde estava escondida há séculos, oculta dos que não a compreendiam.
Entre livros e dados, Lápis e fichas eu estive, com os melhores eu joguei, contra os piores eu lutei. Os filhos da noite nasceram e se aposentaram, mas unidos permanecem em seu silêncio fúnebre. Eu joguei, viajei, me diverti, chorei, lutei, morri e, acima de tudo, me diverti. Um dia eu teria de parar, eu sei... esse dia chegou!
Malditos RPGistas, são todos iguais... sempre crescem no final.
Espere, um novo mundo foi encontrado hoje! Por trás da tela de um computador eu vi a chama se reacender e me queimar por dentro. Eu reconheço isso, é de onde eu venho. Esse é o meu mundo. Uma segunda vida me foi oferecida. É hora de renascer! Os pulsos e TPs vão e vem, novas pessoas, novos lugares, novos RPGs. Os livros agora são notas digitais, os dados são virtuais mas os personagens saltam de minhas empoeiradas fichas para a tela, tomam forma, personalidade, agora tem um rosto. É daqui que eu venho, é pra onde eu posso fugir, me aliviar da vida estressante. Onde posso me libertar novamente.
Malditos RPGistas, são todos iguais
Mas esse mesmo maravilhoso mundo novo também é assolado. Por guerras entre irmãos, Inveja entre os iguais, por sabotagem da sua própria casa. Assim, sentado e sozinho, eu vejo o RPG brasileiro ter uma chance de renascer e essa chance ser, pedaço por pedaço, Byte a Byte, jogada fora por desunião. Um mundo que deveria ser acessível, mas é dominado por aproveitadores e especuladores capitalistas e vocês ainda nos chamam de loucos...
Malditos Brazucas, são todos iguais.
Eu sou um criminoso, meu crime é amar o RPG, amar a leitura, a interpretação, a imaginação. Meu Crime foi descobrir o quão útil é exercitar sua mente, sua imaginação, sua interação, sua sociabilidade. Meu crime é descobrir seus segredos e quebrar sua máscara e, no processo, me divertir com meus amigos reais ou virtuais. E isso fará você jamais esquecer o meu nome.
Você pode até mesmo acabar comigo, com meu grupo, com minha Land. Mas jamais acabará com todos nós, no fim das contas, somos todos iguais, não é mesmo?
Eu sou um RPGista e esse é meu manifesto...
- Alucard Aszkenaze
Espero que vocês tenham gostado.
Beijos e até a próxima...
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