O filme da semana de hoje não é necessariamente um filme assustador, mas é um verdadeiro cláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaassico do Sr. Stephen King. Eu me refiro a:
Carrie, foi (até onde se sabe) o primeiro livro escrito por Stephen King em 1974, sendo um dos livros mais banidos nas escolas estadunidenses. Descrito pelo próprio Sr. King como "cru" e "com um surpreendente poder de machucar e horrorizar", Carrie nao deveria nem ter sido publicado, já que o autor o jogou no lixo após terminar. Sua esposa que pegou o manuscrito no lixo, leu e convenceu King a levâ-lo ao editor que também adorou e publicou o livro.
Mas vamos falar da adptação para o cinema que veio 2 anos depois.
Nessa primeira versão de Carrie, que contava em seu elenco com Sissy Spacek e John Travolta, a tentativa de ser o mais fiel (pelo menos na época) ao livro surtiu um belo efeito. Apesar do filme ser um pouco arrastado para os padrões atuais, o diretor Brian de Palma fez um excenelte trabalho com cenas forte que o fazem a todo momento simpatizar e ter uma certa dose de pena da protagonista, causando assim um certo perdão do espectador durante a matança final. A cena clássica do filme fica por conta do Baile e o balde de sangue jogado na cabeça de Carrie se tornou uma das marcas do filme, junto com o turbilhão de emoçoes interpretado por Sissy (algo que me lembrou o Motoqueiro Fantasma, na cena em que Cage se transforma pela primeira vez) e sua cara de "vou destroçar sua alma". O filme até hoje é bom de assistir apesar do ritmo meio lento (normal nos padrões da época).
Em 1999 houve uma continuação entitulada "The Rage: Carrie 2". Mas eu prefiro nem comentar muito esse porque achei sem o menor sentido. A história até faria sentido se não fosse a tentativa pífia de fazer um vinculo forçado na clara intenção de pegar uma
carona no Carrie original. Ao meu ver, se deixasse ela ligação meio subentendida, levando o filme como um spin-off seria bem mais interessante. Se for assistir veja pela atuação da bela Emily Bergl, fazendo uma espécie de "Carry Gótica" e suas "Tattoos do Mal".
Em 2002 uma refilmagem foi feita para a TV, estrelando Angela Bettis como Carrie. O filme tentou manter-se fiel a história original com uns pequenos ajustes para que as história fosse contada nos dias atuais. O filme é um pouco mais forte que o original e os efeitos bem mais legais, mas apenas uma evolução natural na trama. Destaco nessa refilmagem a cena extendida da matança no baile e uma certa continuidade após isso, o que achei válido tentar preencher as lacunas. O Filme é cheio de atuações exageradas e caticaturas sem sentido algum. Mesmo assim acho que vale a pena assisitir pelas caras e bocas de Angela Bettis no melhor estilo "sou doidinha".
Agora em 2013, a diretora Kimberly Pierce tras uma premissa bem mais interessante, a julgar pelos traillers, explorando as cenas mais fortes até o fundo. O papel de Carrie ficou com a Chloë Grace Moretz (Que fez a gracinha da Hit Girl em kick ass), estou ansioso para ver como ela vai transformar aquela carinha de "quero colo" no olhar fulminante e psicopata a medida que o filme avança. Fique com o Trailler da versão nova logo abaixo.
Nos vemos depois do baile... ou não...
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